sábado, 19 de junho de 2010

Noutro dia, dei-me conta de que estou nesta cidade há tempo suficiente para assistir ao incontornável envelhecer das pessoas. O senhor que passeia o cão no começo da noite. O tipo que pede esmola à hora de sempre. O empregado do café da esquina. A mãe que vai buscar a filha à escola.
Até os gatos envelhecem. Encurta-se-lhes a vida de repente.
A canção sabe a demasiados ontens.
A rua estreita-se.
A cidade estreita-se.
Daqui a nada, perco a oportunidade de morrer "bela e jovem".

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