domingo, 31 de julho de 2011

do outro lado do muro, uma gaivota ensaia o voo. veste-se de neblina. arqueia o dorso lentamente e abre as asas. mas sem impulso, o muro é demasiado alto. e o céu distante. julho acaba-se assim por entre os quintais desgrenhados das traseiras das casas. a cidade dorme. por momentos, tenho dúvidas. é ainda cedo? é já tarde?

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