quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

é verdade que chove. que há uma luz no recanto da sala. que da janela pouco ou nada se avista. é verdade. segredo-te como quem roça com a perna noutra perna, escondidas que ambas estavam por baixo da mesma mesa. e uma canção enche a tarde e prolonga-se noite fora. noite dentro. até guardarmos as mãos no dorso da almofada. os teus olhos dizem tanto que se calam. e abruptamente deixamos de ler. não são precisas letras quando se adivinha a noite.


Joana Linda

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