quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

à saída, exactamente onde caía a chuva desavinda dos beirais das casas, tu pousaste o olhar nos meus sapatos, e abandonaste a mão nos meus cabelos molhados. riste-te. deixaste-me o bilhete no bolso. em branco. porque nenhuma palavra repetiria o que me disseste nesse instante de silêncio.


monstro

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