chegas sempre depois, dizes. e eu penso por aforismos. largo-os como quem crava pregos nas paredes para lhes arrancar o estuque. e são essas as marcas que vou esculpindo inverno fora, como se não fosse possível remendar as artérias que nos guiam pelos corredores das casas.sabes sempre como acertar o relógio. como quem acerta o passo na direcção oposta à minha. eu atraso-me. mas apenas na esperança de te encontrar pelo caminho.
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